sábado, 20 de novembro de 2010

Eu amo, eu canto, eu sonho, eu vivo pra você

Por Fernanda Santiago Valente


“Eu amo
Eu canto
Eu sonho
Eu vivo pra você”

Pode parecer ilusão, mas apesar de tanto individualismo, isso existe sim. Amar, cantar, sonhar e viver pra alguém. São os valores que você carrega dentro do peito que determinarão o seu rumo numa vida a dois. Não pode ser por uma troca de interesses. Não! Penso que para dar certo seja uma troca de complemento: a essência, o respeito, o sorriso, a sintonia, a compreensão, os mesmos objetivos...
A música do Almir pode falar por mim, por nós...

Te amo em sonhos
(Rodrigo Sater, Almir Sater e Paulo Simões)

Toda minha vida esperei você
Inventando estórias sempre imaginei
Quanto tempo na memória eu te desenhei
Te amo em sonhos e é como um lindo amanhecer
Toda minha vida pude perceber
Que a verdade insiste em aparecer
Se as palavras forem ditas e se a gente crer
Te amo em sonhos e é
Como um livro bom de ler
Sei dos seus desejos e do seu prazer
Onde estão seus medos posso entender
Só o tempo sabe agora e como vai ser
Eu canto em sonhos pra teu sorriso merecer
Já não há motivos nada a temer
Olhe em sua volta e você vai ver
Que é aqui, chegou a hora pode aparecer
Eu amo, eu canto, eu sonho, eu vivo pra você



2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo,plenamente, contigo Fernanda.

O união contraria a matemática
Quando um mais um é igual a um.
Mas, ratifica a linguagem poética:
Quando a afetividade com cumplicidade é igual a unidade.

Abomimemos o individualismo...o egoísmo...

Abraços fraternos.

Luiz Augusto da Silva

Anônimo disse...

Olá, Fernanda. Boa noite! Tudo bem?

Por ser análogo, veja mais este poema de minha autoria publicado no livro "O Arco-Íris das Poesias":

Mel e Sal

Mulher admirável
Em tudo é "demais"
No amor...No fazer
De tudo é capaz.

Tão linda...tão bela...
Tem gosto de "quero mais"
Enlaçado em seus braços
Sinto a leveza da paz.

A doçura dos seus lábios
Com umidade sensual
Faz notável a diferença
Entre o mel e o sal:

O mel que adoça a vida
O sal que tempera o prazer
O suor que brota dos poros
Transformam dois num só ser.

Abraços fraternos.

Luiz Augusto da Silva - poeta

Olímpia - São Paulo