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quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Big Brother de conhecidos

 Por Fernanda Santiago Valente

Que tal colocarmos várias câmeras escondidas naquela casa que alugamos para passar um final de semana com a família ou amigos? Creio que em qualquer ambiente ouviremos um “borbulhinho”. É o ser humano colocando pra fora os seus sentimentos. Às vezes nem é preciso alugar uma casa. Na própria casa ou ambiente isso acontece. E no final, o mais difícil é interpretar o tamanho do borbulho e descobrir quem está realmente certo.
Num ambiente de trabalho sempre tem aquele que parece ser teu “amigo”, finge lhe ajudar, mas quando vira as costas, já apontou ao chefe a sua “lerdeza, fraqueza ou incompetência”. Talvez para ganhar confiança ou promoção ou então, dependendo da posição do chefe, assinar sua demissão.
O que acontece sempre é que não ingerimos o que pensamos, dizemos, vemos ou ouvimos. Uma simples palavra pode nos jogar no chão; jogar o outro no chão. Podemos trair quem amamos e também trair a nós mesmos. É difícil lidar com isso. Afinal, somos seres humanos, cheios de medos, inseguranças e necessitados de proteção.
Todos nós temos problemas. Todos. Se o problema é na família, vamos para o cantinho expor alguma situação para a tia, que acaba contando pro tio, que leva para o primo, que leva para a pessoa comentada na situação, e nisso, tudo desaba. Vira briga. Vira problema. Vai dizer que não é assim?
Se ouvimos de alguém um problemão, por que insistimos em passar adiante? Às vezes a pessoa estava de cabeça quente, falou por falar, esqueceu do assunto, se arrependeu, e sei lá, continuamos a cutucar. Pra que? Quer saber o que? Quer fazer o que com isso?
Quando encontramos pessoas muito machucadas, nervosas, iradas, amarguradas, temos que medir e ingerir bem o que elas falam ou fazem, pois podem mudar de idéia de uma hora pra outra. São pessoas que necessitam de paz... tempo para pensar, tempo para juntar as pedras jogadas em seu caminho. Tempo para colocar tudo em ordem. Por isso, devemos ter o maior cuidado para não jogarmos mais veneno na situação.
Todos nós somos assim. Teremos momentos assim. É a nossa carne e o nosso Espírito lutando. Por que é tão difícil o Espírito de amor, alegria, paz, longaminidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio prevalecer? Simplesmente porque damos mais importância a nossa carne: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes.
Existe um Espírito que quer fazer morada em nossa carne. Por que não deixamos? Cada um de nós sabe qual é a fraqueza da nossa carne. Que a partir deste texto possamos ingerir muito bem tudo o que pensamos, fazemos, vemos, falamos ou ouvimos para que o nosso ambiente (não importa qual) esteja repleto da presença do Deus vivo. É tempo de renovação e reconstrução. Nossa vida não pode ser um Big Brother.
(Gálatas 5.19-23)

domingo, 13 de setembro de 2009

Reality Shows – os monstros da televisão

Ao seguir o modelo americano de reality shows, as emissoras brasileiras estão lançando a cada momento novos quadros, cada canal de TV tem um tema. A Rede Globo começou com o Big Brother que já abre inscrições para a sua décima edição. Na época em que o Big Brother começou na Globo, o SBT lançou “A Casa dos Artistas” para concorrer na audiência. Só que as pessoas desconhecidas ganharam mais vantagens, pois o publico acabou dando preferência ao Big Brother.
Recentemente foi transmitido outro reality, “A Fazenda”, no SBT, onde a cada semana um artista era eliminado, quem ganhou foi o “bom moço”, Dado Donabela. Acabou a Fazenda, começou “No Limite”, na Globo. Está quase no fim da edição. Quem ganhará o desafio de passar fome, frio, abrindo mão das regalias, vaidade e consumismo?
As ideias são iguais, os temas são diferentes. A Sony também lançou há mais ou menos três semanas o Reality Show “Brazil’s Next Top Model” a fim de destacar apenas uma modelo. O programa começou com 20 participantes e a cada semana uma deve ser eliminada. O que essas moças são? Meninas comuns. Algumas que carregam o sonho de ser modelo desde os 6 anos de idade. Sonho profissional aos 6 anos? Como isso?
O que acontece agora é que acaba um reality show, em seguida começa outro... as pessoas gostam de assistir aos confrontos que acontecem entre as pessoas seja dentro de quatro paredes, ou num espaço aberto a competições. Chega a ser bizarro. Há quem goste disso. Mas o mais ridículo de tudo isso é que alguns ganharão fama momentânea, outros ganharão “um milhão”, que serão gastos num piscar de olhos. Outros nem sequer serão lembrados, pois tudo passa e precisamos sempre de um novo substituto.
Qualquer pessoa é interessante para ser exposta: basta ser gay, lésbica, muito pobre ou muito inteligente, vulgar, com alguma mania diferente, ou até mesmo quando os participantes resolvem gerar alguma relação íntima entre eles. Chamar a atenção é o propósito dos “reality shows”. Para os que assistem: distração e perca de tempo. Para os que produzem: muito dinheiro.