sexta-feira, 19 de junho de 2009

Todos podem ser jornalistas...

...Assim como modelo, cozinheiro, ator ou atriz e por aí vai, pois são profissões que não exigem instruções científicas, mas sim habituais, para ser mais específica são profissões que exigem dons artísticos:
Atuar é uma arte;
Dançar é uma arte;
Desenhar é uma arte;
Cantar é uma arte;
Cozinhar é uma arte;
Costurar é uma arte;
Assim como escrever também é uma arte
Artista não precisa de diploma
Artista nasce artista
Artista é um jornalista
Que escreve poesias;
Ou grandes reportagens em jornais e revistas;
Que investiga e entrevista
Jornalista também é fofoqueiro
Invade o espaço das celebridades, políticos ou de algum incêndio;
Pois tudo é notícia para qualquer interesseiro
As notícias acontecem nas esquinas do mundo inteiro
E só um artista desses para desvendar muitos segredos
Basta se aprofundar nas pesquisas porque jornalista
Estuda a história, procura os fatos
Jornalista é fotógrafo e cinegrafista
Porque as imagens às vezes valem mais que as palavras
Jornalista é roteirista
De novelas, telejornais e até de cinema
Jornalista é um produtor e editor
É também escritor
E por que não um artista?
O Jornalista costura idéias;
Desenha fatos;
Canta os entrevistados;
Cozinha as notícias;
Enfim, atua nas palavras
Com diploma ou sem diploma
Não são todos que podem ser jornalista
Médicos, psicólogos, advogados, economistas são especialistas
Mas jamais jornalistas
O Jornal A Folha de São Paulo diz:
No Brasil, 79.923 é o número de jornalistas credenciados
8.486 é o número dos jornalistas sem diploma
450 é o número de cursos de jornalismo
E disse ainda que critica a exigência do diploma
Com isso, quero ser cronista da Folha
Pois viva a Liberdade de Expressão!

terça-feira, 16 de junho de 2009

O marketing da cultura pornográfica

Já não me surpreendo mais com a geração “funk”. A moda agora é ser piriguete, popozuda, mulher fruta... até onde isso vai? Ah, não duvido de mais nada. Uma socialite chamada Heloisa Faissol, que já foi estilista, marqueteira, atriz de teatro e trapezista decidiu virar funkeira. Sua autoria é o “Dou pra cachorro”, que me recuso escrever a letra, pois mais podre que isso, quase impossível.
Fico pensando nas baladinhas, festas de 15 anos, entre outros eventos que os jovens freqüentam. Imagino as meninas dançando este tipo de música sem se mancar que estão se prostituindo da pior forma. Penso, que o mundo já perdeu os limites.
Não fico inconformada com a juventude, mas sim com aqueles que permitem que este lixo cultural seja divulgado nas mídias. Entendo que esta cultura nasceu na favela, onde mulheres decidiram encarar homens machistas, mas tentar ser igual a eles não é o caminho. Não gostaria de ver minhas primas de 13 e 17 anos cantando e dançando “Dou pra cachorro”.
Cansei desse mundo pornográfico
Cansei da banalização do sexo
Cansei do comportamento erótico
Cansei dos olhares maliciosos
Cansei dessa tal “cultura”
Cansei daqueles que dizem SIM a promiscuidade
O que eu tenho não é PRECONCEITO, mas sim BOM SENSO.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

500 Outonos de Prosa e Verso

Tributo ao Sono
Durmo por hoje,
Durmo por tudo,
Durmo e descanso
A cada segundo
Durmo e Sonho;
Sonhos distantes
Durmo sorrindo,
Rio do sonho,
Não abro os olhos
Durmo feliz,
Durmo agitada,
Durmo a paisagem
Entre as lágrimas,
Durmo a conquista
Dentro de cada sonho
Esqueço a negação
Durmo de coração,
Coração que bate!
Dormindo bate!
Durmo saudade,
Durmo e não acordo
Suspiro fundo!
Não vejo o mundo
Eu vejo você!
Você, eu durmo!

Olhar

Olhar que não sai do meu olhar
Teus olhos que brilham
E aos meus iluminam;
Teus olhos que me carregam
E aos meus dominam,
Teus olhos de conquistador
Que fazem aos meus chorarem de amor,
Teus olhos malvados
Que me levam contigo
Me levando ao perigo,
Teus olhos de hipnotizador
Que me levam aos teus braços
Me deixando no espaço
Teus olhos de ardor
Que não me deixam olhar outros
Me levando aos sonhos,
Me levando a ti,
Me fazendo estremecer,
Me fazendo transpirar
Tudo porque o teu olhar
Me ensina a amar

Poesias de Fernanda Santiago Valente, publicadas no livro “500 Outonos de Prosa e Verso”, edições AG, julho de 2000.