sexta-feira, 28 de maio de 2010

O tabagismo causa efeitos muito mais devastadores à saúde feminina

Por quê?
O cigarro é um grande vilão para a saúde da mulher. Tanto é verdade que neste ano, o tema da campanha da Organização Mundial de Saúde para o Dia Mundial sem Tabaco, em 31 de maio, será "Os sexos e o tabagismo: a promoção do cigarro destinada às mulheres”. O cigarro aumenta a taxa de infertilidade, causa alterações no ciclo menstrual, problemas durante a gravidez, doenças cardiovasculares e respiratórias. E tudo se complica quando entra em cena o anticoncepcional, pois quando esses dois elementos se juntam, os efeitos se potencializam enormemente.
De acordo com Denise Franco, mestre em endocrinologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o anticoncepcional, quando associado ao tabagismo, aumenta em dez vezes o risco de trombose, em 39 vezes o de doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, e em 22 vezes o de acidente vascular cerebral (AVC) quando comparado a mulheres não fumantes. “Mulheres que fumam estão mais sujeitas a iniciar a menopausa antes dos 45 anos de idade, o que pode aumentar o risco de osteoporose e doenças cardíacas”, esclarece.
Normalmente, a mulher torna-se fumante na adolescência, ao mesmo tempo em que inicia sua vida sexual. Essa perigosa combinação faz parte da gênese e progressão de várias doenças que podem comprometer o aparelho reprodutor feminino como as vulvovaginites e o câncer de colo uterino – que é de duas a sete vezes mais prevalente entre fumantes.
“O cigarro pode acelerar o envelhecimento da pele e reduzir a expectativa de vida da mulher. Então, para buscar uma vida mais saudável é necessário parar de fumar e praticar exercícios físicos de forma rotineira, além de manter uma dieta equilibrada com frutas e verduras para enriquecer o cardápio”, recomenda a dra. Denise.
Porém, as doenças e mortes prematuras causadas pelo tabagismo podem começar a ser evitadas no momento em que se abandona o cigarro e se inicia uma terapia orientada pelo médico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que menos de 5% dos fumantes que tentam deixar o cigarro sem apoio médico se mantêm livres do fumo após o primeiro ano. É a dependência que está por trás do cigarro que explica por que tantas pessoas tentam inúmeras vezes parar de fumar e não conseguem. A entidade estima que mais de 5 milhões de pessoas morram vítimas dos efeitos do tabaco a cada ano, sendo 1 milhão só na América Latina.
Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui terapias com ou sem a reposição da nicotina, entre elas, Champix (vareniclina), desenvolvido especificamente para o tratamento do tabagismo. O medicamento tem mecanismo de ação dupla: ele se liga aos mesmos receptores no cérebro nos quais a nicotina atua, eliminando o desejo pelo cigarro, e estimula parcialmente o receptor, o que reduz os sintomas associados à falta do fumo, a chamada síndrome de abstinência. O medicamento é vendido sob prescrição médica.
[1] Livro sobre mulheres e tabagismo. Informativo sobre a situação atual do consumo do cigarro pelas mulheres. Disponível em: http://www.cnpt.es/docu_pdf/mujerestabaquismo.pdf.
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Pfizer


Considerada uma das empresas mais diversificadas do setor farmacêutico, a Pfizer descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos de prescrição e de consumo para Saúde Humana e Animal. A companhia oferece opções terapêuticas para uma variedade de doenças em todas as etapas da vida, com um portfólio que engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Lípitor, Enbrel, Viagra, Sutent, Lyrica, Champix, Eranz, Centrum, Pristiq, Zyvox, Advil e a vacina Prevenar. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a Pfizer é a indústria que mais investe em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, a partir de parcerias com profissionais de saúde, hospitais, governos e comunidades em todo o mundo. A companhia também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação e saúde no país.

Fonte: Renata Camargo
Cdnrm – Relações com a mídia

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