domingo, 13 de setembro de 2009

Reality Shows – os monstros da televisão

Ao seguir o modelo americano de reality shows, as emissoras brasileiras estão lançando a cada momento novos quadros, cada canal de TV tem um tema. A Rede Globo começou com o Big Brother que já abre inscrições para a sua décima edição. Na época em que o Big Brother começou na Globo, o SBT lançou “A Casa dos Artistas” para concorrer na audiência. Só que as pessoas desconhecidas ganharam mais vantagens, pois o publico acabou dando preferência ao Big Brother.
Recentemente foi transmitido outro reality, “A Fazenda”, no SBT, onde a cada semana um artista era eliminado, quem ganhou foi o “bom moço”, Dado Donabela. Acabou a Fazenda, começou “No Limite”, na Globo. Está quase no fim da edição. Quem ganhará o desafio de passar fome, frio, abrindo mão das regalias, vaidade e consumismo?
As ideias são iguais, os temas são diferentes. A Sony também lançou há mais ou menos três semanas o Reality Show “Brazil’s Next Top Model” a fim de destacar apenas uma modelo. O programa começou com 20 participantes e a cada semana uma deve ser eliminada. O que essas moças são? Meninas comuns. Algumas que carregam o sonho de ser modelo desde os 6 anos de idade. Sonho profissional aos 6 anos? Como isso?
O que acontece agora é que acaba um reality show, em seguida começa outro... as pessoas gostam de assistir aos confrontos que acontecem entre as pessoas seja dentro de quatro paredes, ou num espaço aberto a competições. Chega a ser bizarro. Há quem goste disso. Mas o mais ridículo de tudo isso é que alguns ganharão fama momentânea, outros ganharão “um milhão”, que serão gastos num piscar de olhos. Outros nem sequer serão lembrados, pois tudo passa e precisamos sempre de um novo substituto.
Qualquer pessoa é interessante para ser exposta: basta ser gay, lésbica, muito pobre ou muito inteligente, vulgar, com alguma mania diferente, ou até mesmo quando os participantes resolvem gerar alguma relação íntima entre eles. Chamar a atenção é o propósito dos “reality shows”. Para os que assistem: distração e perca de tempo. Para os que produzem: muito dinheiro.

2 comentários:

Simply disse...

Hei...
Por que tanta magoa no coração???
É impossível desfazer uma cultura milenar como essa, assim, sem mais nem menos.
A cultura em questão é a de nos deliciarmos com duelos. Que eu me lembre desde os Gladiores de Roma até os jogos mais infantis, todos, sem exceção, são duelos, e nós gostamos.

Vai dizer que não tem um esporte favorito? Uma brincadeira em que tenha duas partes disputando algo.

Veja, como vc mesmo disse, mudam-se os temas mas a idéia é a mesma.

Portanto, agradeça à Deus por seu intelecto superior, mas também agradeça por existirem aqueles que não conseguem ver o quanto estes duelos lhes fazem mal.

Precisamos deles.

Afinal, como poderiamos ser superiores, sem ter quem estivesse abaixo de nós...

Ironias a parte, gostei muito daqui...

inté mais ver.

www.solidocomoar.blogspot.com

Ariane disse...

Faltou um, que pegou realmente o que os homens gostam e como gostam. Mulheres bonitas que a e cada eliminação mostram mais partes do corpo... pela a propaganda é mais ou menos isso! No multishow se não me engano... Só me resta rir e não assitir estas babaquices!!


http://gazzetainsana.blogspot.com